segunda-feira, 7 de julho de 2008

Arte e música no fim de semana


Fim-de-semana maravilhoso, do caralho mesmo...


Sexta-feira, sete da noite, debaixo das cobertas no sofá vendo Lost. Não sabia o que esperar do fim-de-semana. De repente me liga o querido, querido, querido Du. Ele estava na inauguração do teatro de Paulínia, com um convite sobrando, e me perguntou se eu não queria "me jogar" por lá. Tá. Vambora. Tomei um banho e fui, sem esperar muita coisa.

É, realmente não foi quase nada. Só conheci pessoalmente... a Fernanda Montenegro!! Believe me or not... O Du me apresentou, assim:

Du - Fernanda, essa é uma amiga minha, Juliana Palermo, cantora.

Fernanda - Muito prazer.

Juliana - Muito prazer... Eu não sei nem o que dizer, então vou ficar quieta pra não falar besteira.

Juro, gente, aquela mulher na minha frente, aquele monstro sagrado ali, com a mesma carinha que a gente vê na TV. Ela tem cara de vó, dá vontade de pedir pra ela fazer bolinho de chuva pra gente! Eu devia ficar sem lavar o rosto por uns tempos...

Bom, o evento foi um fervo. Tomei algumas tacinhas de champanhe, comi uns canapés deliciosos e fui pro show da Maria Rita. Ah, é, pois é, esqueci de comentar... teve show da Maria Rita... e eu ali, na quarta fileira, vendo tudo de pertinho, surtando com a banda dela, com a iluminação do show, naquele teatro maravilhoso... Ela está muito diferente, está mais bonita mas, quanto à performance, me surpreendi um pouco. Sei lá, acho que prefiro ela cantando no meu CD do que no palco, ela está muito mulherão, e eu gostava mais da Maria Rita autista e descalça. Mas sobre isso, comento depois. O show foi do caralho, uma banda maravilhosa, músicos muito foda mesmo... fiquei de cara com os dois percussionistas: mandando ver, se divertindo, fazendo um puta som e fazendo mesmo a diferença. Adorei. Sorri, chorei, me emocionei, cantei, bati palmas, gente, como eu gosto disso! Às vezes, eu tinha vontade de subir no palco pra cantar, hahaha, Maria Rita, deixa eu fazer backing pra você. Agora fica quieta, deixa eu cantar essa.

Maravilha das maravilhas. Depois do show encontrei o Du, conheci a Fernanda, vi Fernando Meirelles, Sílvio de Abreu e José de Abreu, tomamos mais umas tacinhas de champanhe, encontramos com o querido Vinícius e ficamos papeando. O Du até me convenceu de ir pro Divino (eu não sou de balada e odeio o Divino, mas estava tão leve e feliz que fui). Lá, encontramos Ju e Dan (e Biel), até que me diverti um pouco.

O sábado também foi maravilhoso... começou com um almoço em Joaquim Egídio, num restaurante super legal ao ar livre, com comida boa e uma rodinha de samba ao fundo... amigos queridos, cerveja gelada. Ah, falando em samba, esqueci de dizer que, na sexta, eu e o Du vimos lá em Paulínia um pedaço de um documentário muito foda que vai estrear em breve, chamado "Mistério do Samba". Muito bom mesmo...

A noite trouxe mais surpresas, e ótimas... finalmente fomos ao piano bar do Jockey Clube de Campinas... a gente se sente idiota lá. Por incrível que pareça, no centro de Campinas tem um lugar que faz você se transportar pro passado... um piano bar maravilhoso, estilo anos 20, a gente até fala mais baixo lá. Lindo, lindo, lindo. Uma jazzeira boa demais, quarteto com o fofo do Marcelo Fernandes no sax. Viajei, curti. Eu e meus amigos conversamos sobre coisas muito importantes... espero que eles não tenham ficado bravos com meus comentários, do fundo do coração. Eu sou uma pessoa sincera. Teimosa também, eu sei.

Saindo de lá, Sandália de Prata na Kraft, a convite do Marcelo. Eu já disse mil vezes que nao gosto de balada, mas música ao vivo é outra coisa... a banda arrebentou, a metaleira quebra tudo, a cantora mandando ver (bem melhor do que em Assis). Dancei, me diverti.

Domingo, balanço do fim-de-semana com a cúpula mais Diogo e Pati, casal querido. Pra fechar, um filme bem ruim, mas como é que eu ia saber que era ruim? Segundo o Du, eu tenho dedo podre pra escolher filmes e homens. Comentário bizarro, mas vamos registrar. E é mentira... em 90% dos casos eu acerto. Com os filmes, óbvio.

Enfim, tenho que agradecer pelo meu fim-de-semana. Eu amo ver arte sendo feita, amo ver a galera quebrando tudo no som, ver gente tocando, cantando, mandando ver na quebradeira. E esses dias foram maravilhosos, desde Maria Rita e sua banda, passando pela roda de samba do almoço, pela jazzeira no piano bar e acabando com a grooveira do Sandália.

Como diz o meu não menos querido amigo Régis, "vem comigo que você sobrevive".


(Foto de sexta, com Du e Vinícius)

Um comentário:

Maíra Colombrini disse...

AHHHHHHHHHHHHHHHHHH!
INVEJA!
MUITA INVEJA!

De onde ele a conhecia anyway????