Vi na Livraria Cultura e nem pensei duas vezes. É meu. Tudo por causa do autor: fiquei fã do Martin Page depois de ler “Como me tornei estúpido”. Praticamente uma metáfora da minha vida. Dois amigos tinham me indicado, um deles disse que era um livrinho minúsculo, de se ler “numa cagada”. Eu emprestei de alguém que não lembro mais, mas não li no banheiro, hehehe (respeitemos os livros alheios!). Realmente é foda. Um livro maravilhoso. Recomendo super.
Daí que eu mesma não tenho esse livro. Me lembro de comprar pra dar pra um amigo, em uma época especial. Mas pra mim mesma não comprei. Tudo bem. Então, quando vi um livro novo do cara, não resisti. Comprei e, dentre os 5 livros que comprei no mesmo dia, resolvi começar a leitura por esse.
Tá. Bacaninha, mas o outro é muito melhor. Muito. Foda essa coisa de comparação, eu sei. Mas é inevitável. A história é bonitinha, e me interessou a princípio. Um cara recebe uma mensagem na sua secretaria eletrônica de uma mulher terminando o relacionamento com ele. Acontece que ele nunca conheceu essa mulher. E esse é o ponto de partida pro autor falar de relacionamentos, de medos, de traumas, de análise, de amizades, entre outras coisas.
Achei o Martin Page muito blasé. Muito riquinho, descrevendo roupas e lugares de Paris; me pareceu totalmente diferente do autor do outro livro, do “Como me tornei estúpido”, aquele que tira sarro de toda essa coisa riquinha e cult e cool e cu. Mas, ainda assim, um livro bonitinho. Desculpe se alguém amou. Não me tocou fundo. E, se não toca fundo, não rola.
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