O primeiro livro desse cara se chama “Sua resposta vale um bilhão”. Soa familiar? Não, né? E se eu citar o filme “Quem quer ser um milionário?”? Ah, agora sim? Pois é, “Sua resposta vale um bilhão” é o livro que deu origem ao filme. E quando eu soube que o autor tinha escrito esse segundo livro, “Seis suspeitos”, fiquei doida pra ler. Li sobre ele no Publishnews, uma newsletter que eu recebo todo dia com as novidades do mercado editorial, herança dos meus tempos na Papirus. Na propaganda, dizia que o livro tinha um quê de Agatha Christie, e eu fiquei doida, porque amo Agatha Christie.
Vicky Rai, um playboy indiano, comete mais um assassinato (mata uma garçonete que não quis servir mais tequila pra ele numa festa), e é morto por um tiro em uma festa que dá em sua mansão para comemorar sua liberdade (pois foi julgado inocente pela morte da pobre). Seis pessoas na festa tinham armas e motivos para matá-lo. Quem foi?
A fórmula seria boa, se fosse assim. Mas não é. Na descrição dos seis personagens, Vikas Swarup traça mais um panorama da Índia do que tece uma trama de mistério. Interessante, claro. Mas nada do que eu estava esperando.
Apesar de ser uma bíblia de tão gigante, li o livro todo porque queria saber quem era o assassino. Decepçãozinha básica. Mas também, depois do meio do livro, eu já tinha desistido de uma história de suspense de verdade. Fica o alerta: se você quer dar uma de Agatha Christie, é melhor que você seja muito foda. Ou então não venda gato por lebre.
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