Eita que começou o novo ano. Mais um, ainda bem. Um dos bons, tô sentindo. Tô sentindo paz. Tem um nó na garganta, também, mas a consciência de ter um nó já é algo, e pensar prováveis causas para ele também já é meio caminho andado.
Quero paz, de fato, mas não aquela paz falsa das mensagens de boas festas. A paz de deitar e ler um livro. A paz de vestir uma roupa leve, se olhar no espelho e sorrir. A paz de assistir a um filme sem obrigação de companhia, de comida, de hora e de lugar. A paz de trabalhar sem reclamar e amando o que se faz. A paz de saber que faço o meu melhor, e que esse melhor pode ser sempre melhor, só dependendo de mim. A paz de não esperar nada, mas saber que tudo vem. Na hora que tem que ser.
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