quarta-feira, 13 de janeiro de 2010

"Sherlock Holmes, o filme", de Guy Ritchie

Tinha visto o cartaz lá em Ubatuba. Claro, fiquei doida pra ver. Tenho uma falha gravíssima no meu caráter, que pretendo corrigir logo: nunca li os contos do Conan Doyle. Pronto, confessei. Mas adoro histórias de detetive, e não via a hora de ver o bendito filme.

Daí segunda, na reunião da banda, combinamos, eu, Cadu, Ronalde e Marcão, de ir ver na terça. Marcão deu pra trás por causa de um rabo de saia, mas os fieis escudeiros Cadu e Rô tavam lá, no horário marcado.

Então... eu gostei do filme, sim. É muito diferente do que eu esperava, mas gostei ainda assim. Não teve muito dos elementos de mistério, é mais uma daquelas histórias que você não consegue prever o desfecho. Eu curto mais quando você consegue fazer previsões, elaborar teorias, encontrar seus suspeitos. Mas a trama do filme é tão complexa que nem isso dá pra fazer direito: surgem muitos elementos estranhos, e a resposta vem só no final mesmo. Mas é legal mesmo assim. Mostra mais as cenas de lutas e os efeitos especiais do que o uso da mente, do raciocínio lógico dedutivo. Mas vale a pena.

Robert Downey Jr. está fantástico. Muito bom mesmo. E o Jude Law (Deus, o que é o Jude Law?? Ele é tão lindo que me dói!) de Dr. Watson... bem, eu tinha outra imagem do personagem, mas não foi tão estranho quanto eu pensava. Jude Law nunca fica estranho...

Parece-me que a ideia é fazer uma série de filmes. Espero que eles não estraguem tudo. Gosto muito dos filmes Jogos, trapaças e dois canos fumegantes, e Snatch - Porcos e diamantes, do mesmo diretor (Guy Ritchie). E os diálogos inteligentes e engraçadinhos entre Sherlock e Watson lembram bem esses filmes, pelo menos nesse aspecto.

Elementar, meu caro leitor: vou ler os contos do Sir Doyle, prometido está. Mas meu detetive preferido ainda é o homenzinho das células cinzentas e das pequenas ideiazinhas...

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