quinta-feira, 30 de julho de 2009

Voz e violão




É muito diferente de cantar com a banda. Porque na banda eu ouço a metaleira atrás de mim, ouço toda ela. Ouço a bateria, o baixo, o teclado a guitarra, e ouço a minha voz e a do Diego, mas lá no fundo. Não adianta: por melhor que seja o som, a voz fica pra trás.

Daí que eu quase morri fazendo voz e violão. Porque eu ouço tudo. Porque eu tenho que preencher tudo. Porque eu não posso ficar dançando e fazendo a palhaça. Porque o repertório ainda não tá fechado, e temos que mudar algumas coisas. Porque eu tenho muito pra aprender. Mas muito mesmo.

Mas taí. Nasceu. Agora, é trabalhar.


*Fotos: Juliana Hilal (acho que a primeira é do Dan Torres).

3 comentários:

Arnaldo Heredia Gomes disse...

Eu gosto de banda, gosto de conjunto, gosto de orquestra. Mas não há nada que me comova mais do que voz e violão.

Anônimo disse...

Tão tá...
Voz e violão, tava eu dando aquelas sapeadas netíficas e vim pará aqui.
Tava caçando a letra duma canção matadora do Candinho (que foi casado com a Silvinha Telles, violinista e compositor de "encrencas" inesquecíveis e pai da Claudia Telles...figuraça) pra ver (se) quem tinha gravado ela.
Quem me ensinou foi o Nelson Angelo (Jeep na estrada...) e eu gravei num disco que num saiu, isso tudo há dois séculos!

Bão, pra quem sabe dessa coisa de relação com o som do violão, ela é definitiva, e o "b" termina assim:

Violão, ouço a sua voz
porque você sabe mais que eu
só temos nós as cicatrizes
de quem sofreu

Esperança, já a terminar,
de novo sós,
já sabemos nós, tristes, conformados a cantar...

Acho que a letra é do Lula Freire...coisa rara de linda!!

Caça por aí e canta, mana!!

Bração

Beto

Fernando disse...

Nem vem... eu tava lá... Vi, ouvi, e gostei... já disse ao vivo; repito aqui...