quarta-feira, 8 de julho de 2009

De como transformar um pé na bunda em arte

Sophie Calle. Taí. Um nome que anda na minha cabeça. Tinha visto uma notinha sobre a história dela na internet, e tinha achado interessante. Agora, na hora do almoço, resolvi comprar a Bravo! e tem uma matéria justamente sobre isso.

Resumindo a história, ela recebeu um e-mail do namorado terminando a relação. Enviou o e-mail a 104 mulheres perguntando como elas interpretavam aquilo. E montou uma exposição. Vou repetir: montou uma exposição!!

Fantástico! Genial! Fenomenal!

Eu tinha lido na internet que ela foi convidada para uma mesa na Flip, e que o tal (o ex-namorado) também estava lá, na mesma mesa. Uau, imagina que legal, o climão. Parece que ele escreveu um livro também, não sei se antes ou depois do ocorrido. Vou saber, assim que ler a matéria. Mas não aguentei, precisava vir escrever sobre isso antes mesmo de ler a história toda.

Pensei cá com os meus botões: imagina se, a cada pé na bunda que eu já levei, eu tivesse tomado uma atitude edificante como essa... Uma atitude de criação. De bom gosto. Imagine só... teria sido muito melhor, muito mais fácil...

Imagino o que eu faria então com os semi pés na bunda que já tomei... Eu sempre escrevo algum texto, alguma coisa, mas taí uma atitude que me empolgou...

Nota: li na internet que Sophie e o ex andavam de mãos dadas ao fim da Flip. Teria sido tudo um bom truque de marketing? Anyway, me fez pensar.

Quando eu ler, volto e conto mais.

Um comentário:

Carô disse...

Tem que ter arte no sangue pra conseguir isso, eu que o diga na minha qualificação da tese - toda poesia foi pro cano, ai, ai... Mas acho que dá pra fazer um painel de músicas de fossa, rímel escorrendo, essas coisinhas básicas ;-)
Beijos, queridona!