sábado, 23 de julho de 2016

Desculpa aí.

Foi mal. Eu sou maluca. Eu crio mundos, crio realidades, crio pessoas, personas, personagens (pros outros, porque eu sou sempre eu, na esperança de que alguém curta). Mas nem é culpa sua. Eu que sou louca.

Eu te idealizei, te imaginei, morri de curiosidade, sequei, murchei, e eu acho isso triste, mas não há nada que eu possa fazer, porque você não regou essa minha loucurinha. E, de novo, nem é culpa sua. Não tinha por quê.

Talvez você nem seja tudo isso. Provavelmente nem é, eu nem pude ver, mas nem é culpa sua. Eu curto estranhos, eu adoro estranhinhos, porque acho que a estranheza combina com a minha. Mas, vai ver, nem é.

Nem é. Não foi. Não vai ser. Desculpa aí, foi mal. Apaga tudo, que eu já me obriguei a apagar. Segue a vida, toca o barco, I will survive. I always do.

Não me odeie. É que eu sou maluca. E achei que era maluca por você. Mas, vai ver, nem era. Nem foi. Desculpa qualquer coisa. Não me odeie. Foi mal.

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