Assisti esses dias ao filme A Festa de Babette. Esperava mais, bem mais. Achei previsível, apesar de bom. Mas minhas reflexões foram por outros caminhos (elas quase sempre vão).
Fiquei imaginando como seria morar num vilarejo daqueles, em 1800 e pouco. Tinha o quê, umas 30 casinhas ali? E nada mais? O que as pessoas faziam o dia todo? O que eu faria o dia todo? E o amor? Hehehe, claro que viria o amor.
As duas irmãs do filme ficaram a vida toda apaixonadas e pensando em homens que elas conheceram ali, homens que vieram de fora do vilarejo.
Ok. Vamos pegar a primeira. Chegou um militar, lá. Encantou-se por ela e passou a frequentar as reuniões religiosas. Foi embora. E ela ali a vida toda a pensar no cara. Porque ele era bonito? Porque ele era inteligente? Interessante? Carinhoso, engraçado, talentoso, gostoso? Não. Porque foi o único que apareceu.
A segunda se encantou pelo cantor. Por quê? Porque foi o único que apareceu.
Mas que merda. Se eu morasse num vilarejo desses eu ia me apaixonar pelo primeiro que aparecesse. E pela vida toda. E por nada.
Aí tem. Ou agradeço o fato de viver no século XXI, ou esse era o verdadeiro amor: a falta de escolha.
Um comentário:
Oiiiii , adorei a vista!
Volte sempre!!!!!
Mas vá preparada, pode acabar encontrando um monte de besteiras! hahahahahaahah
Aliás tarde de sábado boa mesmo hein? Delicia!!!
Ah e tb acho papo de homem MUITO mais legal que de mulher...
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