E quem é que disse que segundas-feiras têm que ser chatas, maçantes, cansativas e desagradáveis? Eu tive uma segunda-feira maravilhosa. Só não tive tempo de postar isso.
Reunião de Pais e Mestres de manhã. Adoro. Posso falar com os pais e entender melhor o porquê de alguns alunos serem como são. A mãe daquele exu que senta na minha frente e fala “Eu não sei o que fazer com ele” tira o peso das minhas costas, porque se nem ela que é mãe consegue lidar com o bichinho, que dirá eu. E bom ver também mães preocupadas de verdade com os filhos, pais presentes, querendo saber, querendo participar. Bom também ouvir elogios. “Meu filho fala que você é muito legal”, “Meu filho adora você”, “Meu filho diz que você é a professora mais legal que ele tem”. Obrigada.
Saio com meu carrinho, agradecendo mais uma vez por tê-lo, porque minha vida é outra com ele, dirigindo pelas ruas, fumando meu cigarrinho e cantando com a Elza Soares. Casa, almoçar comidinha boa da mamãe. Risadas com meu pai.
E-mail. Conversinha boba e gostosa com o menino colorido. De filhotes de borboleta no estômago. Trabalho, agência. Ouvir elogios do Paulo, que está gostando do meu trabalho. Tem coisa melhor do que isso? Tem: sair da agência no horário.
Pouco trânsito nas ruas na volta para casa, com mais cigarrinho e mais música.
Em casa, a visita boa do meu sobrinho gostoso e gordinho, e da minha querida e única irmã. Um e-mail avisando que eu vou receber uma grana que só estava esperando pro fim do mês. Filmes que peguei na locadora, meu cobertor quentinho me esperando depois do banho, deitar cheirando creme de frutas vermelhas e shampoo da Natura. Abraçar o Saramago (pelúcia) e ver meus filmes com ele. Once. Filme lindo da peste, que merece um post só pra ele.
Dormir com uma sensação maravilhosa de um dia maravilhoso. E nem aconteceu nada demais. Coisas bobas, cotidianas. Mas, quando se está feliz, a vida acha graça nas coisas mais simples. E a gente fica feliz sem motivo. Juro. Juro-juro.
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