segunda-feira, 21 de outubro de 2013

Eu fico impressionada com a força do pensamento. Juro! De verdade. Chega a me dar um calor aqui no peito, depois um gelo de medo. Jura que o meu cérebro tem esse poder todo? Jura que aquelas coisas que eu imaginei antes de dormir e que eu não posso contar pra ninguém acontecem numa escala muito menor, mas muito parecido com o que eu pensei? Eu fico assustada com as nossas conversas, assustada quando você quer me abraçar, e eu fujo do abraço só pra entrar na brincadeira, mas no fundo é porque eu não posso, e também porque eu morro de medo, porque quando você vem pra me abraçar eu penso "peraí, porra, isso é quase como eu imaginei" e me dá um gelo do caralho na nuca. Eu fico em pânico quando você fala uma frase que eu te imaginei dizendo, escorre uma gota imaginária de suor frio e eu penso "caralho, que bizarro!". Eu escuto o seu convite e tremo nas canelas porque, porra, eu imaginei quase assim. É assustador. É uma delícia, mas é assustador.

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