terça-feira, 18 de novembro de 2008

A volta

Eu não disse que voltava? Mais do que disse: eu jurei. Pois é. Como mulher de palavra que sou, cá estou. Agora coloquei um roteador aqui em casa. Agora sim, posso escrever do meu querido quarto, sem urubus nos meus ombros. Urubus do bem, mas ainda assim urubus. E eu tenho ornitofobia, então já viu.

Agora fodeu, porque quem disse que eu durmo? Inferno...

Tava dando uma olhadela por aqui e me assustei. Fazia muito tempo. Bom, na verdade, não fazia tanto tempo, mas é que em pouco mais de um mês muitas coisas mudaram na minha vida. Mudaram e não mudaram. Como sempre, algumas permanecem, outras somem. Boas e más, dos dois lados. Mas tudo bem. Dá aquela vergonhinha das coisas que passaram, da ênfase desesperada em coisas que não deram em nada. Mas também não é assim... primeiro, que eu não tenho que ter vergonha de nada, se eu não fiz mal pra ninguém. Segundo que cada coisa tem sua hora, e na hora foi bom. É isso, me deixa.

Ando numa fase de procurar músicas velhas, agora que eu consigo baixar músicas sem depender dos outros. Pois é, que coisa. Todo mundo faz isso há anos, e eu só comecei agora. E daí? Demora, mas pelos meus méritos eu chego lá. Fui ter meu carro com 26 anos, meu computador com 27. E devagar eu chego lá. Devagar, a hora de tudo chega. Ainda bem. Bom, voltando ao assunto, tô numa onda de baixar as músicas que eu sempre quis ter e nunca tive, sei lá por causa de quê. Baixei um monte de Scorpions, Alcione também. Que eu sou uma pessoa bem maluca (não eclética, mas maluca).

Além disso, tenho arrumado minhas coisas, e acho muitos papéis com escritos interessantes. Aos poucos, vou colocando aqui no blog.

Minha cabeça anda uma confusão de várias coisas... começo a fazer várias coisas e não consigo terminar. Comecei a ler vários livros juntos, e não terminei ainda nenhum (e fico comprando mais). Começo a arrumar o quarto, paro, vou pro abrigo e começo a arrumar, paro, começo a fazer palavras cruzadas, paro, e assim vai o dia. Que merda. Acho que estou precisando de um norte. Sinto esses meus escritos de agora da mesma maneira... parece que eu não disse nada.

Eu não disse mesmo. Esquece.

Voltei. Só preciso voltar ao jeito de antes.

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