quarta-feira, 2 de maio de 2012

Ah, o subjuntivo...

Eu tenho uma queda maldita pelo subjuntivo. Eu sei, fazer o quê? Eu queria ser uma fã do indicativo, sabe, aquele que dá certeza, mas eu não sou assim. Às vezes eu descambo pro imperativo, ordeno, desejo, peço. Mas, na maior parte das vezes, eu curto mesmo é o subjuntivo. É o talvez. O possível, mas não certo. O será que... O talvez que... O quem sabe... Daí a vida passa e eu aqui subjuntivando. Eu sei, uma merda. Mas a possibilidade é tão, tão boa...

"Se tudo pode acontecer
se pode acontecer qualquer coisa
um deserto florescer
uma nuvem cheia não chover


Pode alguém aparecer
e acontecer de ser você
um cometa vir ao chão
um relâmpago na escuridão


E a gente caminhando de mão dada de qualquer maneira
Eu quero que esse momento dure a vida inteira
e além da vida ainda de manhã no outro dia
Se for eu e você
Se assim acontecer..."


De Alice Ruiz, Arnaldo Antunes, Paulo Tatit e João Bandeira.


Tão, tão bonito... vai que, né?

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