Da série "eu respondo sem pensar".
CENA 1: eu de meia de poá (bolinhas), na escola.
Professor de matemática:
- Nossa, veio vestida de Minnie?
Eu:
- É, amanhã venho de puta, igual a sua mãe.
CENA 2: eu no ensaio, com um pelerine (xale imenso).
Saxofonista querido:
- Nossa, pegou a toalha de mesa e enrolou no corpo?
Eu:
- É, peguei no puteiro; fui visitar sua mãe, que tava me devendo uns trocos, e peguei lá.
A insustentável leveza do ser Juliana Palermo.
quarta-feira, 30 de junho de 2010
domingo, 27 de junho de 2010
Despair
Eu sou uma pessoa desesperada num domingo à noite, com milhares de coisas pra fazer, milhares de vídeos de alunos pra corrigir, revisões pra fazer, médias pra fechar, leituras do curso de extensão pra realizar... Vejo o relógio voando, o tempo escorrendo das minhas mãos na mais perfeita imagem de uma ampulheta. E, no meio do desespero, venho até o blog deixar registrado que, apesar da lotação da minha mente, ainda há espaço para uma coisa nova. Uma ideiazinha boba que insiste em se esgueirar pelas frinchas da minha cabeça... e se instala num cantinho, repetindo baixinho sempre a mesma frase. Mostrando a mesma cena. Um par de olhos me olhando fixo, e eu com a cara de boba de sempre.
Céus, que as minhas férias cheguem logo!! Porque acho que estou surtando. Fazia tempo, viu? Tempo que eu não permitia que essas ideias bobas me assaltassem. Mas tem sido mais forte do que eu. E justo agora que eu não tenho tempo nem de pensar em mim. Que dirá em um par de olhos.
Céus, que as minhas férias cheguem logo!! Porque acho que estou surtando. Fazia tempo, viu? Tempo que eu não permitia que essas ideias bobas me assaltassem. Mas tem sido mais forte do que eu. E justo agora que eu não tenho tempo nem de pensar em mim. Que dirá em um par de olhos.
quinta-feira, 24 de junho de 2010
Spanish guitar
Putz... olha o que eu achei...
http://www.youtube.com/watch?v=kFhQM7R4yjM
Confesso que muitos sentimentos diversos me assaltaram ao assistir. Dos mais diversos mesmo. Morri de rir (de verdade!), mas tem uma beleza tão grande nessa história que a Toni não soube explorar... ah, tem.
Não tem?
http://www.youtube.com/watch?v=kFhQM7R4yjM
Confesso que muitos sentimentos diversos me assaltaram ao assistir. Dos mais diversos mesmo. Morri de rir (de verdade!), mas tem uma beleza tão grande nessa história que a Toni não soube explorar... ah, tem.
Não tem?
quarta-feira, 23 de junho de 2010
Explicações
Pois é, eu sei que dei uma sumidinha, e ainda tenho que ficar aturando aluna dizendo que eu abandonei meu blog. Hehehe, abandonei nada, é que ultimamente tem sido difícil... tô treinando uma pessoa pro meu lugar aqui da agência, e ela fica do meu lado o tempo todo. Ela é muito legal, mas é estranho escrever assim tão do lado de alguém. Em breve, voltarei. Enquanto isso, alguns comentários rápidos.
Ver a França se foder na Copa do Mundo é uma sensação indescritível de alegria genuína.
Ver a Argentina se dando bem me dá um medinho, mas também um orgulhinho besta de sul-americana que sou. Prefiro mil vezes torcer pra Argentina do que pra países europeus.
Meu pai tá impressionado com meu interesse pela Copa. Ele chega em casa e eu estou assistindo a algum programa na SporTV, de comentários sobre os jogos, ou completando minha tabela e fazendo especulações sobre quem vai jogar com quem. Como explicar pra ele que eu gosto de futebol, mas é muito mais interessante na Copa?
Depois venho explicar mais sobre a mudança do trampo. Prometo.
Fim de bimestre (e de semestre) na escola. Eu ficando louca. Coisas normais de junho, todo ano. Férias me acenando do outro lado da rua. “Daqui a pouco eu chego”, eu grito, mas parece que demora uma eternidade.
Coisa mais fofa o desenho que uma aluna do Terceiro Informática fez de mim. A bota, o colar, o cabelo. Amei.
Ver a França se foder na Copa do Mundo é uma sensação indescritível de alegria genuína.
Ver a Argentina se dando bem me dá um medinho, mas também um orgulhinho besta de sul-americana que sou. Prefiro mil vezes torcer pra Argentina do que pra países europeus.
Meu pai tá impressionado com meu interesse pela Copa. Ele chega em casa e eu estou assistindo a algum programa na SporTV, de comentários sobre os jogos, ou completando minha tabela e fazendo especulações sobre quem vai jogar com quem. Como explicar pra ele que eu gosto de futebol, mas é muito mais interessante na Copa?
Depois venho explicar mais sobre a mudança do trampo. Prometo.
Fim de bimestre (e de semestre) na escola. Eu ficando louca. Coisas normais de junho, todo ano. Férias me acenando do outro lado da rua. “Daqui a pouco eu chego”, eu grito, mas parece que demora uma eternidade.
Coisa mais fofa o desenho que uma aluna do Terceiro Informática fez de mim. A bota, o colar, o cabelo. Amei.
sexta-feira, 18 de junho de 2010
Saramago. Ponto final.
Chocada. Não surpresa, mas triste.
Não sabia de nada. Cheguei na agência e tinha dois scraps, um de um ex-aluno querido, e outro de um aluno também querido, falando sobre. Um era “Sinto muito pelo Saramago”. O outro era “Saramago =(“. Não queria acreditar. Uol.com.br. Verdade. Morreu o Mestre.
Nem consigo escrever nada agora. Volto depois. Me sinto meio idiota por chorar por isso. Mas não dá pra evitar.
Pelo menos, a triste notícia me foi dada por almas especiais. Duas almas mais que especiais, alunos exemplares e seres de luz. Que associaram a imagem do Mestre comigo. No meio da tristeza, consigo me sentir um pouco lisonjeada. E tenho vontade de, mais do que nunca, passar adiante o amor por esse Gênio ímpar.
Mas não hoje. Hoje é silêncio e bruma.
Não sabia de nada. Cheguei na agência e tinha dois scraps, um de um ex-aluno querido, e outro de um aluno também querido, falando sobre. Um era “Sinto muito pelo Saramago”. O outro era “Saramago =(“. Não queria acreditar. Uol.com.br. Verdade. Morreu o Mestre.
Nem consigo escrever nada agora. Volto depois. Me sinto meio idiota por chorar por isso. Mas não dá pra evitar.
Pelo menos, a triste notícia me foi dada por almas especiais. Duas almas mais que especiais, alunos exemplares e seres de luz. Que associaram a imagem do Mestre comigo. No meio da tristeza, consigo me sentir um pouco lisonjeada. E tenho vontade de, mais do que nunca, passar adiante o amor por esse Gênio ímpar.
Mas não hoje. Hoje é silêncio e bruma.
quinta-feira, 10 de junho de 2010
Mau-olhado: eu, heim?
Segundo chaveirinho contra mau-olhado que estoura.
O primeiro era de pimentinhas. Fui abrir o portão pra guardar o carro e ele estourou na minha mão: TLAC!!!
Comprei um de olhos gregos, com vários olhinhos pequeninos e um olhão grande. O grande se perdeu há tempos, e eu nem vi. Os pequenos foram caindo, aos poucos. Hoje três se jogaram no chão. De um cacho gigante, sobraram dois.
Eu, heim? Agradeço aos meus pararraios: antes eles do que eu.
O primeiro era de pimentinhas. Fui abrir o portão pra guardar o carro e ele estourou na minha mão: TLAC!!!
Comprei um de olhos gregos, com vários olhinhos pequeninos e um olhão grande. O grande se perdeu há tempos, e eu nem vi. Os pequenos foram caindo, aos poucos. Hoje três se jogaram no chão. De um cacho gigante, sobraram dois.
Eu, heim? Agradeço aos meus pararraios: antes eles do que eu.
quarta-feira, 9 de junho de 2010
Em tempos de Copa - relembrando.
Em tempos de Copa do Mundo, um textinho que desenterrei do meu próprio blog (Narcisa, eu?), de um ano atrás... Gosto dele. Pra quem ainda não leu... tá aqui, ó.
Retrospectiva. Em breve.
Tava aqui relendo uns textos do meu blog (nossa, né, quanto texto tem!), e tomei duas decisões.
1) Vou fazer em breve a retrospectiva para a qual só ensaio. Vou mesmo.
2) Não vou mexer nos textos anteriores à Reforma Ortográfica. Pelo menos por enquanto. Vão ficar do jeito que eu os escrevi. É até histórico. Huahuahua.
Outra coisa me ocorreu: acho que eu escrevia melhor antes. Coisas mais interessantes. Mais trabalhadas, algumas, mais vomitadas, outras, mas ainda assim todas elas mais interessantes do que meus temas banais de hoje. Sei lá. Vejamos na retrospectiva. Em breve.
1) Vou fazer em breve a retrospectiva para a qual só ensaio. Vou mesmo.
2) Não vou mexer nos textos anteriores à Reforma Ortográfica. Pelo menos por enquanto. Vão ficar do jeito que eu os escrevi. É até histórico. Huahuahua.
Outra coisa me ocorreu: acho que eu escrevia melhor antes. Coisas mais interessantes. Mais trabalhadas, algumas, mais vomitadas, outras, mas ainda assim todas elas mais interessantes do que meus temas banais de hoje. Sei lá. Vejamos na retrospectiva. Em breve.
O episódio das mandalas para colorir
Então, eu já contei pra algumas pessoas, mas agora resolvi escrever o episódio das mandalas. Principalmente porque eu estava contando outro dia e a Candice ouviu e disse que eu deveria escrever roteiros pra TV, tipo Os Normais. Adorei, Can, mas não sei se teria tanta coisa pra contar, e também não sei se inventando ficaria tão natural... enfim, bora lá.
Bom, estava eu em umas andanças minhas pela internet, dessas vespertinas, quando não tenho nada pra fazer na agência, quando caí no blog de uma amiga de uma amiga minha, que eu nem conheço (a amiga da amiga, claro, a amiga é a Marina). Daí que a tal menina falava que fulaninho tinha dado pra ela de presente 47 mandalas pra colorir.
Daí minha mente doentia começou. Puxa, que legal, por que é que ninguém nunca me deu mandalas pra colorir? Deve ser legal ter alguém que goste de você a ponto de te dar mandalas pra você colorir... Por que é que ninguém nunca me deu mandalas pra colorir? Ia ser legal se alguém um dia aparecesse com mandalas e dissesse: “Tó, pra você colorir”. Mas nem tenho ninguém que se importe comigo tanto pra me dar mandalas pra colorir. Mas, peraí, como é que alguém podia saber que eu ia gostar de colorir mandalas? Não parece mesmo a minha cara... Mas e daí, eu só queria mesmo era ter um amigo de verdade que me desse mandalas... Mas será que eu gosto de colorir mandalas? E, se nem eu mesma sei se gosto, como posso querer que alguém pense nisso? Bom, foda-se, chega de fazer a coitadinha, se ninguém me dá mandalas pra colorir, eu mesma me dou. Vamos procurar essa merda.
Tudo isso cruzou minha mente em mais ou menos três segundos.
Google, o pai dos desmandalados. Comecei a digitar “mandalas para” e ele logo completou “colorir”. Eu pensei: “Puta merda, se até o Google já sabia o que são mandalas pra colorir, deve ser uma coisa muito da foda, que todo mundo tá fazendo, só eu que tô por fora e não sabia...”. Cliquei em alguns sites e logo descobri uma infinidade de desenhos. Beleza. Separei um que achei mais legal, um que tivesse partes bem pequenas, porque não tenho paciência pra ficar pintando grandes espaços, e imprimi.
De noite, em casa, ressuscitei meus lápis Faber Castell, 48 cores, daqueles que vinham com o dourado e o prateado. Sentei, apontei todos e comecei. Doeu o dedo, porque eu não sou mulher de ficar pintando fraquinho. Ia sair nessa noite, era uma sexta-feira, ia no Bar do Zé, mas quem disse que eu conseguia levantar e ir tomar banho? E largar minha mandala incompleta?? Lutei comigo mesma por alguns minutos e afinal fui. Mas voltei logo. Madrugada, eu de pijama pintando mandala.
Ficou linda. Acordei cedo no sábado e imprimi mais umas cinco. Comecei a pintar uma vendo um jogo de vôlei, mas só usando cores frias. Minha mãe odiou, queria amarelo.
- Como é que eu posso usar amarelo se a proposta dessa mandala é só usar cores frias?
- Hum.
- Só vou usar tons de verde, azul e roxo.
- Hum.
- Não tá ficando bonito? (Necessidade do reforço positivo, maldito Skinner, maldito Pavlov)
- Falta amarelo.
Foda-se o amarelo. Na segunda-feira, passei na papelaria pra me equipar. Comprei uma caixa de lápis aquareláveis, mais uma caixa de lápis metálicos, mais brocal e purpurina, de várias cores. Gastei uns 30 contos. Em casa, de noite, coloquei todos separados por cores em copos diferentes (um pra cores frias, um pra cores quentes, um pra aquareláveis e um pra metálicos), enfileirei os potinhos de brocal e purpurina, coloquei potinho com água e pincel. Acabei a de cores frias e fui espalhar purpurina. Você conhece purpurina? É coisa de maquiagem de drag, mesmo. Gruda que é uma merda. Não grudou só em cima da cola. Fudeu minha mandala de cores frias. Minha mãe cagou de rir.
Meu pai achou bonitas as mandalas e disse que ia escolher uma depois pra levar pro trabalho dele. Me senti com nove anos de novo.
Ninguém podia nem pensar em desmontar meu ateliê, na mesa da sala. “Não, mãe, não arruma, deixa assim, quando eu chegar do trabalho vou pintar mais”. A mesa da sala ficou impraticável. Foda-se, é o meu ateliê.
Pintei mais uma. Comecei outra, deu preguiça. Ficaram lá. Ficaram lá os lápis, os brocais, tudo. As mandalas. Cansei. Deu. Um dia eu volto.
Você não tem ninguém que te dê mandalas pra colorir? Liga não, bobo. Pega aqui, ó.
Bom, estava eu em umas andanças minhas pela internet, dessas vespertinas, quando não tenho nada pra fazer na agência, quando caí no blog de uma amiga de uma amiga minha, que eu nem conheço (a amiga da amiga, claro, a amiga é a Marina). Daí que a tal menina falava que fulaninho tinha dado pra ela de presente 47 mandalas pra colorir.
Daí minha mente doentia começou. Puxa, que legal, por que é que ninguém nunca me deu mandalas pra colorir? Deve ser legal ter alguém que goste de você a ponto de te dar mandalas pra você colorir... Por que é que ninguém nunca me deu mandalas pra colorir? Ia ser legal se alguém um dia aparecesse com mandalas e dissesse: “Tó, pra você colorir”. Mas nem tenho ninguém que se importe comigo tanto pra me dar mandalas pra colorir. Mas, peraí, como é que alguém podia saber que eu ia gostar de colorir mandalas? Não parece mesmo a minha cara... Mas e daí, eu só queria mesmo era ter um amigo de verdade que me desse mandalas... Mas será que eu gosto de colorir mandalas? E, se nem eu mesma sei se gosto, como posso querer que alguém pense nisso? Bom, foda-se, chega de fazer a coitadinha, se ninguém me dá mandalas pra colorir, eu mesma me dou. Vamos procurar essa merda.
Tudo isso cruzou minha mente em mais ou menos três segundos.
Google, o pai dos desmandalados. Comecei a digitar “mandalas para” e ele logo completou “colorir”. Eu pensei: “Puta merda, se até o Google já sabia o que são mandalas pra colorir, deve ser uma coisa muito da foda, que todo mundo tá fazendo, só eu que tô por fora e não sabia...”. Cliquei em alguns sites e logo descobri uma infinidade de desenhos. Beleza. Separei um que achei mais legal, um que tivesse partes bem pequenas, porque não tenho paciência pra ficar pintando grandes espaços, e imprimi.
De noite, em casa, ressuscitei meus lápis Faber Castell, 48 cores, daqueles que vinham com o dourado e o prateado. Sentei, apontei todos e comecei. Doeu o dedo, porque eu não sou mulher de ficar pintando fraquinho. Ia sair nessa noite, era uma sexta-feira, ia no Bar do Zé, mas quem disse que eu conseguia levantar e ir tomar banho? E largar minha mandala incompleta?? Lutei comigo mesma por alguns minutos e afinal fui. Mas voltei logo. Madrugada, eu de pijama pintando mandala.
Ficou linda. Acordei cedo no sábado e imprimi mais umas cinco. Comecei a pintar uma vendo um jogo de vôlei, mas só usando cores frias. Minha mãe odiou, queria amarelo.
- Como é que eu posso usar amarelo se a proposta dessa mandala é só usar cores frias?
- Hum.
- Só vou usar tons de verde, azul e roxo.
- Hum.
- Não tá ficando bonito? (Necessidade do reforço positivo, maldito Skinner, maldito Pavlov)
- Falta amarelo.
Foda-se o amarelo. Na segunda-feira, passei na papelaria pra me equipar. Comprei uma caixa de lápis aquareláveis, mais uma caixa de lápis metálicos, mais brocal e purpurina, de várias cores. Gastei uns 30 contos. Em casa, de noite, coloquei todos separados por cores em copos diferentes (um pra cores frias, um pra cores quentes, um pra aquareláveis e um pra metálicos), enfileirei os potinhos de brocal e purpurina, coloquei potinho com água e pincel. Acabei a de cores frias e fui espalhar purpurina. Você conhece purpurina? É coisa de maquiagem de drag, mesmo. Gruda que é uma merda. Não grudou só em cima da cola. Fudeu minha mandala de cores frias. Minha mãe cagou de rir.
Meu pai achou bonitas as mandalas e disse que ia escolher uma depois pra levar pro trabalho dele. Me senti com nove anos de novo.
Ninguém podia nem pensar em desmontar meu ateliê, na mesa da sala. “Não, mãe, não arruma, deixa assim, quando eu chegar do trabalho vou pintar mais”. A mesa da sala ficou impraticável. Foda-se, é o meu ateliê.
Pintei mais uma. Comecei outra, deu preguiça. Ficaram lá. Ficaram lá os lápis, os brocais, tudo. As mandalas. Cansei. Deu. Um dia eu volto.
Você não tem ninguém que te dê mandalas pra colorir? Liga não, bobo. Pega aqui, ó.
segunda-feira, 7 de junho de 2010
Explicando por que eu vou embora
É que eu não consigo mais fazer social depois de uma determinada hora. É que a minha cama me chama, o meu Saramago grita meu nome, minhas estantes novas cobram a minha presença e a paz da minha casa me espera. Não é nada demais. Nem é um problema. É só paz. Pura e simples paz.
Não que os programas não sejam legais. São, super. A maioria das pessoas composta por gente querida (sempre tem um ou outro que eu dispensaria, mas vá lá, relevo). Lugares legais, programas legais. Mas é que de repente me dá uma vontade de sair correndo. Não, não é isso. Não é de sair correndo, não é de fugir. É só vontade de ir embora. Calma e simplesmente, Não preciso ficar num lugar até o final, com medo de perder alguma coisa. Já vi o que precisava ver, já dei minhas risadas, está tudo bem. Agora tenho outras coisas pra fazer, comigo mesma. Não me importo de ir embora e dormir cedo, porque as pessoas que ficam pro final não acordam 6 da manhã pra trabalhar. E nem estou reclamando. Aprendi que essa sou eu, que eu posso ir embora quando já deu pra mim. Sem que isso seja ruim.
Quer chamar de velha? Pode chamar. Quer chamar de preguiçosa? Eu sou mesmo, ué. Quer chamar de antissocial? Às vezes sou, também. Mas nem é nada disso. Aprendi a aproveitar até quando dá pra mim. E depois ir embora, ainda feliz. Foi delícia. E ir embora não é mais um sofrimento, por mais legal que o programa tenha sido.
Não tenho mais medo de voltar pra casa, não tenho mais medo de ficar comigo mesma e só. Demorou, mas consegui.
Não que os programas não sejam legais. São, super. A maioria das pessoas composta por gente querida (sempre tem um ou outro que eu dispensaria, mas vá lá, relevo). Lugares legais, programas legais. Mas é que de repente me dá uma vontade de sair correndo. Não, não é isso. Não é de sair correndo, não é de fugir. É só vontade de ir embora. Calma e simplesmente, Não preciso ficar num lugar até o final, com medo de perder alguma coisa. Já vi o que precisava ver, já dei minhas risadas, está tudo bem. Agora tenho outras coisas pra fazer, comigo mesma. Não me importo de ir embora e dormir cedo, porque as pessoas que ficam pro final não acordam 6 da manhã pra trabalhar. E nem estou reclamando. Aprendi que essa sou eu, que eu posso ir embora quando já deu pra mim. Sem que isso seja ruim.
Quer chamar de velha? Pode chamar. Quer chamar de preguiçosa? Eu sou mesmo, ué. Quer chamar de antissocial? Às vezes sou, também. Mas nem é nada disso. Aprendi a aproveitar até quando dá pra mim. E depois ir embora, ainda feliz. Foi delícia. E ir embora não é mais um sofrimento, por mais legal que o programa tenha sido.
Não tenho mais medo de voltar pra casa, não tenho mais medo de ficar comigo mesma e só. Demorou, mas consegui.
quarta-feira, 2 de junho de 2010
Aos R e R
Tô cansada, mesmo, desse papinho estético. Vão todos tomar no cu, homens ridículos e reducionistas. Se você for esse tipinho de gente, isso é pra você.
A gostosa e burra aos 18 pode ser a tal. Mas onde é que ela vai estar aos 28? O que ela vai fazer aos 38? Medo, muito medo dela aos 48...
Ah, era pra ser um post gigante, mas nem tô mais a fim de perder tempo com esse papo de homem ignorante e burro, que merece mesmo a burrice como prêmio e como castigo. Engulam as burras com vocês. E fodam-se todos. Aliás, pra exigir gostosura e beleza, tem que poder, né? Ok, forget it.
Se entendeu, entendeu. Se não entendeu, azar o seu.
O signo dos heterônimos
Fernando Pessoa em duas aulas. Praticamente milagre, devido ao aperto do cronograma de fim de segundo bimestre e atrasos constantes. Mas tudo bem. Vale a pena quando, no dia seguinte, uma aluna aparece com um livro de poemas do Pessoa na mão, dizendo que agora é fã dele. Se todos eles fossem atrás do pouco que damos na escola, pra aprender mais, seria tudo tão melhor...
A doida pesquisou as biografias dos heterônimos e descobriu os signos deles. Juro: ela foi atrás dos signos dos heterônimos de Fernando Pessoa!
No fim, se a alma não é pequena, tudo acaba valendo (mesmo) a pena.
A doida pesquisou as biografias dos heterônimos e descobriu os signos deles. Juro: ela foi atrás dos signos dos heterônimos de Fernando Pessoa!
No fim, se a alma não é pequena, tudo acaba valendo (mesmo) a pena.
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