quarta-feira, 5 de maio de 2010

Bridget again

Em dias normais, quando eu dou “só” 5 aulas de manhã, eu chego em casa na hora do almoço e está sempre terminando um filme no Universal Channel. Hoje era Bridget Jones...

Fala pra mim se tem algum filme mais esperançoso pra uma gordinha solteira à beira dos 30? Não tem.

Aliás, é identificação demais. Socorro. Gordinha, solteira, trinta (ou quase), sentindo a pressão do mundo pra casar e ter filhos, ou pelo menos arrumar um namorado, sentindo a pressão de estar fora dos padrões da moda e do corpinho perfeito. Quem nunca passou por situações Bridget Jones que me perdoe, mas não consegue entender o filme. Você só entende se for gordinha e se incomodar com isso. Se estiver solteira e aguentar as perguntas do mundo sobre o seu namorado, se existe, por que não e quando você vai arrumar um. Se você já teve um Hugh Grant na vida, desses que arrepiam todos os pelos do corpo, se ele foi seu um dia, e se ele gostou de você mesmo você sendo gordinha e estranha e maluca. E se esse Hugh Grant foi um cretino, um traidor de marca maior, e só trouxe complexos pra sua vida.

A gente assiste e tem esperança de que exista um Mark Darcy escondido em alguma esquina, esperando pra ler nosso diário secreto.

Droga, eu não moro em Londres nem tenho um diário secreto. Eu tenho um blog. Serve?

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