Eu definitivamente não tô com saco pra algumas coisas. Na verdade, pra determinados tipinhos de gente. Pra gente hipócrita, por exemplo. Pra gente que adora fazer tempestade em copo d`água (tudo bem que eu também adoro, e é aí que mora o perigo, porque neguinho faz tempestade e eu, como boa filha de Iansã, respondo com uma tempestade maior, e o negócio não termina nunca). Pra gente fútil que só sabe conversar papinho de salão de beleza. Pra gente que se acha e só sabe olhar pro umbigo e repetir a mesma coisa sobre a sua vida pessoal, que não me interessa em nada, trilhões de vezes por dia, até alguém fazer um comentário “Nossa, que legal!”. Pra gente burra. Pra gente inútil. Pra gente que procura pelo em ovo quando tá estressadinho, como se eu não soubesse como é que a banda toca. De boa? Pau no cu do sabiá.
Pra esse tipinho de negada: meu cu.
quarta-feira, 28 de abril de 2010
segunda-feira, 26 de abril de 2010
Irreversível, o filme (finalmente!!)
Fazia o maior tempo que eu queria ver esse filme: Irreversível. E queria ver por aquele mesmo motivo que criança e adolescente faz coisa errada: porque falaram que não podia.
Eu tive um namorado que falou desse filme uma vez. Disse que tinha ouvido falar horrores dele, que tinha a mais longa cena de estupro do cinema, que era super pesado. Pronto, bastou pra eu querer ver. Toda vez que a gente ia na locadora (e a gente ia muito, tipo umas duas vezes por semana) eu falava: “Vamos ver o tal Irreversível?”. Ele nunca queria ver. Dizia que tinha ouvido dizer que era muito pesado. E nunca estava a fim de ver. Sei lá se era isso mesmo, ou se ele já tinha visto, talvez com outro alguém (“outro alguém” é muito letra de bolero...), vai saber, o cara mentiu tanto pra mim que essa mentirinha seria um nada. Mas podia ser que ele estivesse falando a verdade. Enfim, foda-se. Nunca tive coragem de ver sozinha, nem depois que o namoro terminou.
Tempos atrás, falando com uma amiga sobre o filme, ela disse que era foda mesmo, e que a tal cena de estupro nem era o pior. Que ela tinha visto o dito cujo no cinema, e que as pessoas iam saindo do cinema ao longo do filme, a ponto de acabar a projeção com ela e mais um cara na sala, só. Pronto, bastou pra reacender a vontadinha e a curiosidade mórbida de ver essa merda desse filme. Droga!
Tinha copiado o filme e tava em casa há tempos, mas cadê coragem pra ver sozinha?
Sábado, eu e Thathona resolvemos fazer um programinha de meninas solteiras e pobres: ver filme comendo pizza na camona King size dela. Eu levei uns 5 DVDs pra gente escolher, e entre eles estava o temido. Resumi a história pra ela e disse que por mim tudo bem se ela não quisesse estragar o sábado à noite dela vendo o tal filme (que a Isa disse que saiu do cinema enjoada depois de ver). Thathona olhou os DVDs, estudou as caixas, pensou, ponderou e me soltou essa:
- Ah, vamos ser machas. Vâmo vê essa pôrra!
Adoro a Thatha...
O filme é bom, sim. Muito bom. Quem for macho pra assistir não vai se decepcionar. Um jeito bem interessante de contar uma história trash. Câmera muito louca. Cenas impressionantes, e, realmente, o estupro não é o pior (achei a cena de estupro de “Monster - Desejo Assassino” bem pior...). A gente fica, sim, pesadinho depois de ver. Mas depois passa.
Sejam machos. Sejam machas. Irreversível: eu recomendo.
Eu tive um namorado que falou desse filme uma vez. Disse que tinha ouvido falar horrores dele, que tinha a mais longa cena de estupro do cinema, que era super pesado. Pronto, bastou pra eu querer ver. Toda vez que a gente ia na locadora (e a gente ia muito, tipo umas duas vezes por semana) eu falava: “Vamos ver o tal Irreversível?”. Ele nunca queria ver. Dizia que tinha ouvido dizer que era muito pesado. E nunca estava a fim de ver. Sei lá se era isso mesmo, ou se ele já tinha visto, talvez com outro alguém (“outro alguém” é muito letra de bolero...), vai saber, o cara mentiu tanto pra mim que essa mentirinha seria um nada. Mas podia ser que ele estivesse falando a verdade. Enfim, foda-se. Nunca tive coragem de ver sozinha, nem depois que o namoro terminou.
Tempos atrás, falando com uma amiga sobre o filme, ela disse que era foda mesmo, e que a tal cena de estupro nem era o pior. Que ela tinha visto o dito cujo no cinema, e que as pessoas iam saindo do cinema ao longo do filme, a ponto de acabar a projeção com ela e mais um cara na sala, só. Pronto, bastou pra reacender a vontadinha e a curiosidade mórbida de ver essa merda desse filme. Droga!
Tinha copiado o filme e tava em casa há tempos, mas cadê coragem pra ver sozinha?
Sábado, eu e Thathona resolvemos fazer um programinha de meninas solteiras e pobres: ver filme comendo pizza na camona King size dela. Eu levei uns 5 DVDs pra gente escolher, e entre eles estava o temido. Resumi a história pra ela e disse que por mim tudo bem se ela não quisesse estragar o sábado à noite dela vendo o tal filme (que a Isa disse que saiu do cinema enjoada depois de ver). Thathona olhou os DVDs, estudou as caixas, pensou, ponderou e me soltou essa:
- Ah, vamos ser machas. Vâmo vê essa pôrra!
Adoro a Thatha...
O filme é bom, sim. Muito bom. Quem for macho pra assistir não vai se decepcionar. Um jeito bem interessante de contar uma história trash. Câmera muito louca. Cenas impressionantes, e, realmente, o estupro não é o pior (achei a cena de estupro de “Monster - Desejo Assassino” bem pior...). A gente fica, sim, pesadinho depois de ver. Mas depois passa.
Sejam machos. Sejam machas. Irreversível: eu recomendo.
terça-feira, 20 de abril de 2010
Ainda.
Putz, preguiça de morte. Preguiça até de escrever. Preguiça de fazer as coisas que eu tenho que fazer, daí fico aqui olhando pra essa tela e pensando no que eu vou fazer. Não faço nada, depois me culpo. Já disse que a preguiça é o meu pecado capital? Acho que nem precisava dizer, né?
A festa no flamenco foi uma delícia, mas acabou comigo. Sábado e domingo praticamente o dia todo enfiada no Tablao. Mas foi bom sacudir e exorcizar os demônios na frente do público. Acho que uma grande parte de mim saiu junto, porque agora tô que é só o pó. Ainda.
Fico aqui pensando em questões profundérrimas, como a idade pra se ter um filho, o que fazer no meu aniversário e quando vou finalmente lavar meu carro. Me perco em sites inúteis e evito as tarefas que deveria fazer pra ficar livre logo. Não faço. Não fico. Vou me prendendo, achando que tenho tempo. Talvez eu não tenha.
Desisti da ideia de postar aqui comentários sobre livros e filmes. Muitos já passaram diante dos meus olhos e não registrei aqui. Agora ando lendo um romance de um escritor espanhol que herdei do Alberto, pai do Du. Tem me interessado. “A sombra do vento”. Bonitinho. Coloco a cara de um aluno no protagonista, talvez pelo nome, talvez pela idade, porque fala de um menino de 16 anos que está crescendo. Bonitinho.
Não tenho mais paciência pra determinadas coisas, mas descubro assombrada que me revisto de paciência pra lidar com aquele aluno especialmente chato, sendo até educada. E fico feliz comigo mesma por isso, um calorzinho no peito de orgulho de mim mesma, por estar sendo uma boa pessoa e fazendo o bem. Céus, quem sou eu?
Ainda com medo dos médicos.
Ainda fugindo das tarefas. Ainda presa a elas.
Ainda sem saber se vou querer ser mãe um dia.
Ainda gorda.
Ainda sozinha.
Ainda rindo sozinha e me achando estranha depois.
Ainda com olheiras maiores ainda.
Mais estranha do que nunca. Mais apática do que nunca. Céus, quem sou eu, mesmo?
A festa no flamenco foi uma delícia, mas acabou comigo. Sábado e domingo praticamente o dia todo enfiada no Tablao. Mas foi bom sacudir e exorcizar os demônios na frente do público. Acho que uma grande parte de mim saiu junto, porque agora tô que é só o pó. Ainda.
Fico aqui pensando em questões profundérrimas, como a idade pra se ter um filho, o que fazer no meu aniversário e quando vou finalmente lavar meu carro. Me perco em sites inúteis e evito as tarefas que deveria fazer pra ficar livre logo. Não faço. Não fico. Vou me prendendo, achando que tenho tempo. Talvez eu não tenha.
Desisti da ideia de postar aqui comentários sobre livros e filmes. Muitos já passaram diante dos meus olhos e não registrei aqui. Agora ando lendo um romance de um escritor espanhol que herdei do Alberto, pai do Du. Tem me interessado. “A sombra do vento”. Bonitinho. Coloco a cara de um aluno no protagonista, talvez pelo nome, talvez pela idade, porque fala de um menino de 16 anos que está crescendo. Bonitinho.
Não tenho mais paciência pra determinadas coisas, mas descubro assombrada que me revisto de paciência pra lidar com aquele aluno especialmente chato, sendo até educada. E fico feliz comigo mesma por isso, um calorzinho no peito de orgulho de mim mesma, por estar sendo uma boa pessoa e fazendo o bem. Céus, quem sou eu?
Ainda com medo dos médicos.
Ainda fugindo das tarefas. Ainda presa a elas.
Ainda sem saber se vou querer ser mãe um dia.
Ainda gorda.
Ainda sozinha.
Ainda rindo sozinha e me achando estranha depois.
Ainda com olheiras maiores ainda.
Mais estranha do que nunca. Mais apática do que nunca. Céus, quem sou eu, mesmo?
segunda-feira, 12 de abril de 2010
O Nada.
Eu fico pensando que queria ter uma coisa legal pra escrever aqui. Algo que me desse vontade, que me empurrasse pra frente, que me fizesse rir de boba, sem motivo. Uma notícia boa da peste, dessas que deixam a gente mole e idiota. Mas eu não tenho, minha gente. Não tem novidade nenhuma, não tem coisa nenhuma, não tem motivo nenhum. Não tem nada, é isso. Nada. Manja “A História sem Fim”? Sabe o Nada? Pois é, ele chegou na minha vida e aqui se instalou. O Nada. E nem tem Atreyu e nem Bastian e nem Falcon pra salvar a Imperatriz Menina aqui de ser devorada. Pelo Nada.
Triste, né?
Pela primeira vez tenho um inferno astral de Nada. Talvez seja melhor do que um de coisas ruins... Mas, dependendo da gravidade da coisa, coisas ruins te impelem a fazer algo, te dão a famosa raiva criativa, te movem, te mexem. Já o Nada, nada.
Dá vontade de se trancar em casa, porque a gente já cansou de perambular por esse mundo e ser sempre tudo igual. Mas daí a gente pensa: “se eu ficar aqui, aí é que não vai acontecer nada, mesmo...”. Mas daí a gente lembra de tantas e tantas vezes que a gente saiu de casa e nem valia a pena ter saído. Tudo igual, igual, igual, igual. Então a gente fica em casa. O fim de semana todo. Trancada. De pijama. Vendo uma série nova. Pelo menos isso, algo novo, ainda que irreal. Pelo menos a gente fica feliz na segunda-feira porque não gastou nem um centavo sequer. Porque não perdeu tempo com as mesmas coisas iguais iguais iguais iguais de sempre. Menos frustração pra bagagem. Menos peso.
Será que vai ser assim até meu aniversário? Será que vai continuar assim depois do meu aniversário? Será que vai ser assim pra sempre? Essa vidinha besta? Esse Nada, esse Ninguém, essa vontade nenhuma?
Tá precisando acontecer Alguma Coisa. Qualquer Coisa de bom, pelo menos, pelo amor. Porque a Imperatriz Menina tá aqui quieta vendo o Nada tomar conta, destruir tudo. Será que Ele deixa pelo menos um grão de areia pra reconstruir Fantasia?
Triste, né?
Pela primeira vez tenho um inferno astral de Nada. Talvez seja melhor do que um de coisas ruins... Mas, dependendo da gravidade da coisa, coisas ruins te impelem a fazer algo, te dão a famosa raiva criativa, te movem, te mexem. Já o Nada, nada.
Dá vontade de se trancar em casa, porque a gente já cansou de perambular por esse mundo e ser sempre tudo igual. Mas daí a gente pensa: “se eu ficar aqui, aí é que não vai acontecer nada, mesmo...”. Mas daí a gente lembra de tantas e tantas vezes que a gente saiu de casa e nem valia a pena ter saído. Tudo igual, igual, igual, igual. Então a gente fica em casa. O fim de semana todo. Trancada. De pijama. Vendo uma série nova. Pelo menos isso, algo novo, ainda que irreal. Pelo menos a gente fica feliz na segunda-feira porque não gastou nem um centavo sequer. Porque não perdeu tempo com as mesmas coisas iguais iguais iguais iguais de sempre. Menos frustração pra bagagem. Menos peso.
Será que vai ser assim até meu aniversário? Será que vai continuar assim depois do meu aniversário? Será que vai ser assim pra sempre? Essa vidinha besta? Esse Nada, esse Ninguém, essa vontade nenhuma?
Tá precisando acontecer Alguma Coisa. Qualquer Coisa de bom, pelo menos, pelo amor. Porque a Imperatriz Menina tá aqui quieta vendo o Nada tomar conta, destruir tudo. Será que Ele deixa pelo menos um grão de areia pra reconstruir Fantasia?
terça-feira, 6 de abril de 2010
Cinco coisas que eu precisava falar
1) Para ele:
Veja bem, meu bem. Não é que eu não possa, ou não deva. Na real, eu não posso nem devo, mesmo. Mas até poderia. Poderia... Mas não sei se quero de fato, entende? A real é essa: eu até poderia, mas não sei se quero. Ai, que difícil.
2) Para ela (e para que eles entendam, se quiserem):
Passei da idade de fazer coisas que eu não gosto e estar com pessoas que eu não quero, pra fazer programas que não me agradam. Oh, céus, só eu sei como é difícil, quebrar a mediocridade. Mesmo que isso signifique a solidão. É que o mundo em que eu vivo ainda não me permite chegar pra um ser humano e dizer o que eu queria.
“Olha só, eu não gosto de você, porque tenho muitos motivos pra não gostar, e nenhum pra gostar. Então, como inevitavelmente a gente vai se encontrar por aí às vezes, você pode fazer o favor de não falar comigo? Não precisa puxar papo: eu não gosto de você e não vou gostar. Não precisa fingir: se eu puder não olhar pra sua cara, não vai me fazer falta. Nem se trata de maltratar: não vou tratar você mal; nem bem. Simplesmente não quero tratar. Não quero ser obrigada a olhar pra sua cara falsa, a ouvir suas conversas calculadas e que não acrescentam nada à minha vida, não quero ter que sorrir pra você, porque nem te olhar eu queria. Então, vamos combinar assim: por favor, me ignore, porque eu não gosto de você.”
Infelizmente, o mundo não permite que seja assim, porque a louca seria eu, a ruim seria eu, sempre. Então, eu simplesmente recuso convites. Até porque, como eu disse, tô bem crescidinha pra fazer coisas que eu não gosto. Pra isso, já basta o trabalho, mas aí pelo menos eu sou paga.
3) Tô mesmo precisada de um amigo homem, do sexo masculino, pra ver filmes comigo. Juro que é só isso, nada mais. Assim, um amigo que deixe eu deitar no colo dele de vez em quando. Juro que não passa disso, juro! Eu não quero um namorado, nem um caso, nem um amigo colorido: quero só um amigo de filmes e que funcione como almofada humana em forma de peito de homem. Por que não tem isso pra vender?? Grrr...
4) O frio finalmente chegou. Êba. Mas deixa eu falar baixo, antes que me ouçam e mandem aquele sol infernal de novo. Shhh...
5) Amanhã começa meu inferno astral. Segura!
Veja bem, meu bem. Não é que eu não possa, ou não deva. Na real, eu não posso nem devo, mesmo. Mas até poderia. Poderia... Mas não sei se quero de fato, entende? A real é essa: eu até poderia, mas não sei se quero. Ai, que difícil.
2) Para ela (e para que eles entendam, se quiserem):
Passei da idade de fazer coisas que eu não gosto e estar com pessoas que eu não quero, pra fazer programas que não me agradam. Oh, céus, só eu sei como é difícil, quebrar a mediocridade. Mesmo que isso signifique a solidão. É que o mundo em que eu vivo ainda não me permite chegar pra um ser humano e dizer o que eu queria.
“Olha só, eu não gosto de você, porque tenho muitos motivos pra não gostar, e nenhum pra gostar. Então, como inevitavelmente a gente vai se encontrar por aí às vezes, você pode fazer o favor de não falar comigo? Não precisa puxar papo: eu não gosto de você e não vou gostar. Não precisa fingir: se eu puder não olhar pra sua cara, não vai me fazer falta. Nem se trata de maltratar: não vou tratar você mal; nem bem. Simplesmente não quero tratar. Não quero ser obrigada a olhar pra sua cara falsa, a ouvir suas conversas calculadas e que não acrescentam nada à minha vida, não quero ter que sorrir pra você, porque nem te olhar eu queria. Então, vamos combinar assim: por favor, me ignore, porque eu não gosto de você.”
Infelizmente, o mundo não permite que seja assim, porque a louca seria eu, a ruim seria eu, sempre. Então, eu simplesmente recuso convites. Até porque, como eu disse, tô bem crescidinha pra fazer coisas que eu não gosto. Pra isso, já basta o trabalho, mas aí pelo menos eu sou paga.
3) Tô mesmo precisada de um amigo homem, do sexo masculino, pra ver filmes comigo. Juro que é só isso, nada mais. Assim, um amigo que deixe eu deitar no colo dele de vez em quando. Juro que não passa disso, juro! Eu não quero um namorado, nem um caso, nem um amigo colorido: quero só um amigo de filmes e que funcione como almofada humana em forma de peito de homem. Por que não tem isso pra vender?? Grrr...
4) O frio finalmente chegou. Êba. Mas deixa eu falar baixo, antes que me ouçam e mandem aquele sol infernal de novo. Shhh...
5) Amanhã começa meu inferno astral. Segura!
quinta-feira, 1 de abril de 2010
Estranhinha
Pois é, semaninha estranha. Sem grandes acontecimentos. Mentira, vai. Teve uma notícia boa na agência, que vai facilitar muito meu trabalho. Mas, de resto, semaninha estranha.
Páscoa chegando, deve ser isso. Não sou mais católica, mas tenho muitas lembranças dessa época do ano, de quando eu frequentava a igreja, dos seis anos em que fui Verônica na procissão da sexta santa. Sempre foi uma fase estranhinha, uma semana meio mística e quieta. Deve ser isso.
Tô lotada de trabalho da escola pra esse feriado, e sem grana mesmo pra viajar. Preciso dar um “adianto” nos diários de classe, nas correções (milhaaaares de folhas de papel). Mas nem acho ruim. Quer dizer, é ruim, mas nem tanto assim. O que eu ia fazer, se não fosse trabalhar? Grana tá faltando... viajar não dá. Ficar saindo, também consome uma grana do cacete e, o mais importante: sair com quem? Fazer grandes planos com quem? Ando bem sozinha ultimamente, e essa frase tem dois sentidos. Bem de bastante, bastante sozinha. E bem de bem, de estar bem, apesar de e por estar sozinha. Não tenho ligado muito, só constato o fato.
Claro que vai rolar umas brejas com amigos, esporadicamente. Churrasco em casa no domingão, com o sobrinho fofo correndo pela casa e querendo pegar minhas castanholas. Mas nem tô ligando assim de trabalhar, e isso realmente deveria ser estranho. Mas nem é. Quero também ir ao cinema, nem que seja sozinha. Quero ver uns filmes em casa. Quero, sobretudo, que esse climinha de frio e chuvinha que está agora se prolongue por todo o feriado, porque não tem tempo melhor pra trabalhar/ver filmes do que esse cinza lindo.
Estranhinha. A semana e eu.
Páscoa chegando, deve ser isso. Não sou mais católica, mas tenho muitas lembranças dessa época do ano, de quando eu frequentava a igreja, dos seis anos em que fui Verônica na procissão da sexta santa. Sempre foi uma fase estranhinha, uma semana meio mística e quieta. Deve ser isso.
Tô lotada de trabalho da escola pra esse feriado, e sem grana mesmo pra viajar. Preciso dar um “adianto” nos diários de classe, nas correções (milhaaaares de folhas de papel). Mas nem acho ruim. Quer dizer, é ruim, mas nem tanto assim. O que eu ia fazer, se não fosse trabalhar? Grana tá faltando... viajar não dá. Ficar saindo, também consome uma grana do cacete e, o mais importante: sair com quem? Fazer grandes planos com quem? Ando bem sozinha ultimamente, e essa frase tem dois sentidos. Bem de bastante, bastante sozinha. E bem de bem, de estar bem, apesar de e por estar sozinha. Não tenho ligado muito, só constato o fato.
Claro que vai rolar umas brejas com amigos, esporadicamente. Churrasco em casa no domingão, com o sobrinho fofo correndo pela casa e querendo pegar minhas castanholas. Mas nem tô ligando assim de trabalhar, e isso realmente deveria ser estranho. Mas nem é. Quero também ir ao cinema, nem que seja sozinha. Quero ver uns filmes em casa. Quero, sobretudo, que esse climinha de frio e chuvinha que está agora se prolongue por todo o feriado, porque não tem tempo melhor pra trabalhar/ver filmes do que esse cinza lindo.
Estranhinha. A semana e eu.
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